Exportações para o Oriente Médio sobem 12%
03/08/2017

Em julho, vendas para a região somaram US$ 974 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 261 milhões. Saldo positivo da balança comercial brasileira foi recorde para o mês.

São Paulo – As exportações para o Oriente Médio avançaram 12,2% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado, somando US$ 974 milhões, de acordo com dados da balança comercial brasileira divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta terça-feira (01).

De janeiro a julho, os embarques de produtos brasileiros para os países da região alcançaram US$ 6,6 bilhões, um crescimento de 23,3% sobre o mesmo período de 2016. O Oriente Médio, que nos primeiros sete meses do ano passado representou 5% do total das exportações do Brasil, fechou com 5,2% de participação até julho deste ano.

Segundo o ministério, os destaques nos embarques para a região no mês passado foram açúcar bruto, milho, chassis com motor, soja, carne bovina, ouro em forma semimanufaturada, tubos de ferro fundido, café, minério de ferro e polímeros plásticos.

As importações da região também cresceram, tanto no mês passado (17,1%, para US$ 261 milhões), quanto no acumulado do ano (7,8%, somando US$ 2,277 bilhões). Em julho, a pasta destacou o aumento nas compras de cloreto de potássio, adubos e fertilizantes, petróleo bruto, polímeros plásticos, gás natural, enxofre, ligas de alumínio, ureia, alumínio bruto, falsos tecidos e chumbo bruto.

Recorde

O superávit da balança comercial como um todo em julho foi de US$ 6,3 bilhões, o melhor resultado para o mês na atual série histórica do MDIC, iniciada em 1989. O saldo positivo é resultado de US$ 18,769 bilhões em exportações e US$ 12,471 bilhões em importações.

Pela média diária, os embarques cresceram 14,9% na comparação com julho do ano passado, com alta de 19% nas vendas externas de produtos básicos, avanço de 12,6% nos manufaturados e ampliação de 8,7% na categoria semimanufaturados.

Nos produtos básicos o resultado foi puxado pelo crescimento das encomendas de milho, minério de cobre, petróleo bruto, carne bovina, minério de ferro, carne suína, carne de frango, fumo e soja.

Nos manufaturados, o avanço em julho teve grande contribuição de óleos combustíveis, tratores, máquinas para terraplanagem, automóveis de passageiros, chassis com motor, veículos de carga, autopeças, aviões, laminados planos, pneumáticos, óxidos/hidróxidos de alumínio e motores para veículos e partes.

Nos semimanufaturados, destaque para óleo de soja bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, madeira serrada, ouro em forma semimanufaturada, celulose e ferro-ligas.

Já as importações registraram alta de 6,1% em julho, na média diária, comparadas com igual mês de 2016. Segundo o MDIC, cresceram as compras de combustíveis e lubrificantes, bens intermediários e bens de consumo, ao passo que as compras de bens de capital tiveram queda.

No acumulado do ano, a balança comercial brasileira registra US$ 42,514 bilhões de saldo positivo, com US$ 126,479 bilhões em exportações e US$ 83,965 bilhões em importações.

Fonte: Anba

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