Visando barrar os produtos chineses, os Estados Unidos têm lançado uma série de medidas para valorizar a indústria nacional e diminuir o índice de importações, principalmente vindas do país oriental.
Briga de gente grande
No começo do ano, Trump impôs tarifas para a compra de aço e alumínio do exterior. Apesar da medida ter sido imposta para barrar os produtos chineses, outros países foram afetados, o que poderia gerar um embate global e nada benéfico para os norte americanos.
A China, por sua vez, respondeu aos ataques comerciais com um aumento em suas taxas alfandegárias de 10% a 25% a 5.000 produtos americanos. Atualmente, cerca de metade dos produtos chineses nos EUA possuem 25% a mais em impostos.
E como fica o resto do mundo nisso tudo?
Uma das principais consequências dessa guerra comercial é a valorização do dólar e desvalorização das outras moedas, principalmente, nos países emergentes, como o Brasil. Esse “desnivelamento” causaria uma queda na exportação, enquanto a importação de produtos se tornaria mais cara.
Além disso, corre-se o grande risco do conflito sair da área comercial e se tornar físico (lembrando que ambos os países possuem armas nucleares), podendo causar danos catastróficos para todo o planeta.
Como essa briga afeta diretamente o Brasil?
Em um primeiro momento, o Brasil foi beneficiado: como os dois países não importavam um do outro, o Brasil teve a sua chance de fazer negócio, exportando produtos para a China e EUA.
Entretanto, essa situação está com os dias contados, já que, a longo prazo, haverá uma desaceleração da economia em nível global. Além disso, o país será pressionado a “tomar partido” nesse embate, o que causará prejuízos (e talvez, lucros) consideráveis, já que as duas nações são importantes importadores do Brasil.
Qual a sua aposta para o futuro do Brasil (e do mundo) nessa Guerra comercial? Deixe nos comentários!
Direção,
Marcus Vinicius Franquine Tatagiba