Empresas que desejam iniciar ou incrementar negócios internacionais já podem contar com uma nova linha de financiamento via BNDES.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as linhas de crédito poderão beneficiar mais de 3,5 mil empresas exportadoras.
O governo informou que as linhas de crédito do BNDES para pré-embarque das exportações, destinadas à produção de bens de capital (máquinas e equipamentos para produção) terão custo integral (100%) baseado na Taxa de Juros de Longo Prazo, atualmente em 7,5% ao ano. Até então, 70% dos juros tinham por base a TJLP.
Somada ao “spread básico” do BNDES e também à taxa de intermediação financeira, a taxa será de 9,5% ao ano, contra um patamar anterior de 11,53% a 12,88% ao ano.
No caso das micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 90 milhões, todo o financiamento terá o custo da TJLP – contra o patamar anterior de 50% a 70%. A taxa final, com o spread do BNDES e taxa de intermediação financeira, será de 9,1% ao ano, contra o patamar anterior de 11,13% ao ano.
Essas medidas, de acordo com o governo, implicarão na queda do custo de financiamento em até 26% para bens de capital voltados à exportação, e de até 29% para bens de consumo. Para micro e pequenas empresas, o custo será 42,5% menor, acrescentou o Ministério do Desenvolvimento.
Setores beneficiados
Segundo o governo, o setores beneficiados com as medidas, no caso de bens de capital, são: alimentício, metro-ferroviário, máquinas de implementos agrícolas e rodoviários, geração de energia, aeronaves, ônibus, caminhões, fornos, celulose e siderurgia, entre outros.
No que se refere aos bens de consumo, as linhas de crédito contemplarão os setores de alimentos, calçados, têxteis, móveis, cosméticos, eletrodomésticos, plásticos, vidros, produtos cerâmicos. As linhas também envolvem a venda externa de automóveis de passeio, carnes e equipamentos de defesa.
Alerta
Um quadro de profissionais bem qualificados é um dos pontos chave para empresas que desejam crescer no cenário internacional. Conhecimentos técnicos e negociais são os mais requisitados, segundo informações da ABRACOMEX.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior