Case de Sucesso: Exportações de doce de leite atingem US$ 106 milhões
16/09/2016

Produto fabricado pela UFV foi eleito campeão do país pela 9ª vez em agosto. Minas está em primeiro lugar no ranking; exportação superou US$ 106 mi.

 

De  janeiro a agosto de 2016, Minas Gerais exportou mais de US$ 106 mil em doce de leite para países como Estados Unidos, Reino Unido, Angola e Bolívia, segundo a Exportaminas, unidade de comércio exterior do governo. Isso coloca o estado, atualmente, em primeiro lugar no ranking nacional, seguido por São Paulo, com US$ 27 mil e Santa Catarina, com US$ 13 mil e mostra o esforço para agregar cada vez mais valor às vendas externas.

A expectativa é que os valores aumentem cada vez mais e, para isso, o Governo do Estado pode contar, no futuro, com o laticínio da Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde é produzido o doce de leite Viçosa, eleito melhor do Brasil pela 9ª vez, no dia 21 de agosto, durante o 42º Concurso Nacional de Produtos Lácteos. Os outros dois colocados entre os três primeiros também são mineiros da Zona da Mata, de Coimbra e Rio Pomba, respectivamente.

Os dados sobre exportação compõem a balança comercial de Minas Gerais, que é divulgada mensalmente pela Exportaminas. Atualmente, a Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), que gerencia o laticínio, não interfere positivamente nas contas, mas as vendas estão nos planos.

“Podemos vir a exportar. Temos planos para, a médio e longo prazo, enviarmos remessas dos produtos para fora do país. Mas hoje, na unidade atual, não conseguimos atender sequer o mercado interno, porque o Brasil é muito grande”, afirmou a supervisora financeira e comercial da fundação, Eliane Rodrigues do Vale Santos.

Ela admite que o laticínio já recebeu pedidos de fora do país e reforça o caráter quase artesanal com que o doce de leite é fabricado em Viçosa. “Demandas [para exportação] nós temos demais. Estamos na construção de outra unidade, mas somos um laticínio-escola e não temos o volume de produção necessário. Claro que tem gente que compra dos fornecedores e leva para fora [do país], mas isso é outro caso, bem mais informal”, contou.

Santos disse que a cobrança aumenta cada vez que o doce é eleito o melhor do Brasil e que a qualidade precisa sempre estar em evidência. Por isso, durante a produção, ela garante não haver nenhum segredo.

“As pessoas perguntam qual o segredo, mas não tem. É questão de qualidade de matéria prima e produção com apoio técnico da UFV. Nosso produto é bem puro, não tem mistura de amido ou glicose. O leite é de ótima qualidade, o açúcar também. Tudo passa por testes em laboratório. Então, a questão é dedicação e comprometimento em fazer o produto com cuidado e carinho”, concluiu.

Fonte: G1

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