
No dia 23 de abril, foi lançada a primeira edição do Boletim de Investimentos estrangeiros no Brasil do ano de 2019. O documento aponta que, entre os anos de 2003 e 2019, a China superou os EUA em relação ao valor investido no país.
A quantia representa 37% de todos os investimentos no Brasil realizados pelos EUA, Japão, França, Itália e China, que juntos, desembolsaram cerca de US$ 71 bilhões. Entretanto, ao falar da quantidade de projetos, os EUA ainda com 40% do total entre os 5 países. Em segundo lugar vem o japão, seguido por França e então, a China.
A tendência é que os investimentos aumentem: empresários asiáticos afirmaram estarem interessados em realizar novas aplicações em solo brasileiro, principalmente nos setores de obras e projetos de infraestrutura. A informação veio do embaixador do país no Brasil, Yang Wanming, durante o Think Tanks China-Brasil.
Mercado China e Brasil: Como anda essa relação?
No dia 19 de maio, o vice-presidente Hamilton Mourão foi até a China em busca de novos investimentos para o Brasil. Além disso, ele presidirá a quinta edição da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). A última edição do evento ocorreu em 2015.
De acordo com Mourão, o Brasil vai procurar passar uma mensagem política do presidente Jair Bolsonaro ao governo chinês, e, ao mesmo tempo, comunicar o posicionamento do país em relação à iniciativa Belt and Road (Novas Rotas da Seda).
Essa viagem é importante para reafirmar ao governo chinês de que o Brasil o considera um parceiro valioso, visto que a relação pode ter sido comprometida após postagem feita por Bolsonaro em suas redes sociais, no qual supõe que o país asiático estaria “comprando o Brasil”.
Em outra situação, Bolsonaro e sua família fizeram uma viagem à Taiwan, local chamado de “ilha rebelde” pela China. Na época, a China comunicou a sua preocupação e indignação pelo ato.
Se a relação entre Brasil e China for fortalecida, será uma situação bastante benéfica, inclusive para a população brasileira, pois haverá um aumento no volume de negócios internacionais, o que por consequência, trará mais oportunidades de emprego em diferentes setores.
Direção,
Marcus Vinicius Franquine Tatagiba