Em dezembro de 2018, a exportação de carne para o exterior já tinha sido 11% maior do que em 2017, vendendo cerca de 1,64 milhão de toneladas. Em 2019, o país já conseguiu se consolidar como o maior exportador de carne bovina do mundo, de acordo com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).
A maior parte da carne é destinada para a Ásia, principalmente para Hong Kong e China. O primeiro, comprou cerca de 57,2 mil toneladas somente no primeiro bimestre do ano, enquanto que os chineses adquiriram cerca de 49,4 mil toneladas.
A exportação deste produto para a União Europeia, considerado um dos mercados mais exigentes do mundo com relação a qualidade da carne, vem crescendo de forma igual ao ano passado: 8,8%.
Manter um bom nível de comércio com a UE atesta que a carne brasileira possui um “selo de qualidade”. Isso porque, a região só aceita carnes que passaram por rigorosas normas pré-estabelecidas, que atestam a qualidade e procedência do produto.
Quem realiza a verificação do gado que pode ser comercializado para mercados mais exigentes é o SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos).
Já são cerca de 1.780 fazendas credenciadas e 4,3 milhões de animais são rastreados anualmente. A tendência é que o número aumente, o que resultará em exportação de carne de qualidade para todo o mundo, principalmente para locais mais exigentes como a UE, que chega a pagar R$ 4,00 a mais por arroba.
E vem mais crescimento por aí: entre os dias 10 e 28 de julho deste ano, os EUA farão uma visita de inspeção ao Brasil para definir se o país poderá voltar a exportar carne para para o território norte-americano.
Para agilizar essa abertura, o presidente Jair Bolsonaro propôs abrir uma cota com tarifa 0 para a importação de 750 mil toneladas de trigo dos Estados Unidos, além de sinalizar positivamente para a comercialização da carne de porco americana.
O que esperar para o futuro?
A tendência é que o Brasil continue com alto volume de exportação de carne (e possivelmente de outros produtos) para o exterior, e por isso, você precisa aproveitar essa boa maré e investir em uma carreira no Comércio Exterior, já que o mercado demandará de profissionais qualificados para suprir as novas vagas que serão criadas.
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Direção,
Marcus Vinicius Franquine Tatagiba