Ensino à distância supera o presencial
17/03/2020

O Ensino à distância (EAD) já pode ser considerada a preferência pela maioria de calouros que estão ingressando nas faculdades. Em 2019, o número de alunos em cursos superiores de ensino à distância supera o presencial. Essa realidade é um reflexo das necessidades dos estudantes em possuir maior flexibilidade para os estudos. De acordo com a consultoria Atmã Educar, são mais de 1,4 milhão de alunos com preferência pelo EAD. Esse número representa um percentual de 52%. 

Como forma de analisar o crescimento, em 2013, o número de alunos adeptos ao sistema à distância era de 22%. Esse rápido aumento tem motivado grandes universidades e grupos de ensino a mudarem sua estratégia de aprendizado. Muitas universidades estão optando para o estudo híbrido, ou seja, dividido entre presencial e EAD. Mas as projeções elevam o crescimento a distância.

A motivação dos alunos está nas diversas opções de curso, mensalidades com valores reduzidos e ambientes mais sofisticados. Não importa a localidade em que o estudante se encontra, ele pode achar um curso de referência. As vantagens são inúmeras para o aumento elevado da procura. 

Os motivadores e políticas governamentais, certamente, ratificam a notícia de que o ensino à distância supera o presencial. 

Ensino à distância supera o presencial: motivos do crescimento

O elevado crescimento da busca por ensino à distância pode estar correlato às mudanças na economia do país. A partir de 2014, presenciamos uma crise que estendeu uma alta de desemprego até 2019. Desta forma, a renda universitária reduzida não era capaz de custear as mensalidades de cursos presenciais. 

Além disso, as regras do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) foram endurecidas. Fato que promoveu uma certa desaceleração dos financiamentos estudantis do programa do governo federal. Dois fatores econômicos que implicam diretamente a busca de novas possibilidades e chances de concluir o ensino superior.

Mesmo reduzindo o orçamento quanto ao Fies, o Ministério da Educação (MEC) dedicou atenção para o ensino à distância. Ampliando, desta forma, o acesso a EAD. Nos últimos dois anos, foram realizadas alterações para simplificar as regras para abertura dos polos de EAD. Com isso, o crescimento foi assombroso, dobrando a quantidade de polos, chegando ao marco de 12 mil unidades no país.

Os incentivos não param. Ainda em Dezembro de 2019, o MEC aumentou o limite de aulas on-line permitidas nas grades para curso presencial. Antes de 20%, atualmente podendo ter 40% das aulas à distância. Seguindo algumas exceções. 

De acordo com o fundador da Atmã Educar, a projeção é cada vez mais acentuada. Afirmando que em três anos, a maioria dos alunos estejam inseridos em EAD em todas as fases da graduação.

Modelo híbrido

Vendo a necessidade de uma adaptação rápida, muitas universidades do país estão modificando sua estratégia. O ensino presencial provavelmente não irá desaparecer, uma vez que há alunos que precisam da interação. No entanto, parte da grade será destinada para o modo online.

Os cursos híbridos têm sido o foco para o grupo  Laureate Brasil, uma das maiores redes privadas. Apesar da cautela para as adaptações, têm mudado o ritmo de aula, prevendo a carga horária de 40% em EAD. 

Muitos grupos ainda deixam a decisão para o aluno, considerando, assim, a possibilidade do online. O aluno não perde conteúdo ou experiência se optar pela EAD, uma vez que os cursos são replicados.

Ensino à distância supera o presencial: os números

A praticidade do acesso, assim como os descontos, fez com que o número de matrículas para EAD superasse o presencial. Esse aumento pode ser identificado de forma mais intensa em determinadas áreas de conhecimento ou cursos.

A área da saúde tende a um crescimento menor, uma vez que as aulas práticas e presenciais possuem importância. O mesmo podemos identificar em alguns campos da exata, apresentando um crescimento tímido. De acordo com a pesquisa desenvolvida pela consultoria Atmã Educar:

  • Nas Engenharias: em 2013, a presença de alunos em EAD era de 03%, em 2018 representa 30% do total.
  • Nas ciências da saúde: o crescimento foi menor, apresentando em 2013 uma distribuição de 03%, chegando em 2018 com 12%
  • Nos cursos de Administração e Ciências Contábeis: o crescimento foi marcante, passando de 50%. Em 2013, apresentava uma distribuição de 28% em EAD, em 2018 chegou a 56%.
  • Em Pedagogia: podemos verificar a maior preferência. Em 2013, já havia uma distribuição de 57% em EAD, em 2018 chegou a 77%.

A consultoria também apresentou números quanto a evolução das matrículas por faixa etária. Considerando o intervalo de 2016 a 2018. As universidades tiveram um crescimento de 22% em matrículas para EAD de alunos de 18 a 24 anos. Com a mesma faixa etária, o crescimento de matrículas para o presencial foi de 2%.

Já para os maiores de 24 anos, as matrículas para EAD tiveram um crescimento de 16%. Para o presencial, o percentual foi de -4%. Ou seja, percebe-se a mudança de comportamento com a busca por cursos com a ensino a distância.

As universidades privadas estão atentas às mudanças e preveem a expansão por conta dos sites para descontos. Chegando a reduzir a mensalidade em até 80%. A concorrência e o avanço pelo EAD não é uma realidade apenas do Brasil. Mas podemos identificar esse modelo em diversos países.

A questão é que dificilmente algumas milhares de pessoas conseguiriam ter acesso ao ensino superior sem a EAD. Podendo realizar o seu sonho ou dar prosseguimento a uma segunda graduação. O ensino superior a distância é uma alternativa viável que leva em consideração muitos aspectos sociais. 

Ensino à distância supera o presencial: quais as vantagens?

Existem pontos cruciais que demonstram maior vantagem do ensino à distância em comparação ao presencial. A preferência pelos alunos não é em vão, por esta razão a preocupação de muitas instituições de ensino.

O curso em EAD sofreu muito preconceito em seu início. No entanto, o mercado de trabalho começa a reconhecer o potencial do ensino, tratando os profissionais em igualdade. Os benefícios para os alunos são o grande impulsionador para o modelo de ensino:

  • Flexibilidade: não há horários fixos ou datas estipuladas para realizar os estudos. Podendo se adequar de acordo com sua rotina, adaptando ao cronograma do trabalho, por exemplo. Tendo a liberdade em acompanhar o conteúdo nos momentos mais convenientes. De acordo com uma pesquisa da Educa Insights, 87% dos estudantes de EAD possuem emprego. Isso comprova a necessidade em flexibilizar os horários.
  • Custo: o investimento em um curso EAD é menor se comparado ao presencial. De acordo com a pesquisa da Atmã Educar, o valor médio do curso EAD é de R$ 250. Já a média do presencial é de R$ 550. Ou seja, menos da metade do valor. Além disso, não há custo com transporte ou alimentação extra.
  • Localidade: os cursos são oferecidos em praticamente todo o território nacional. 
  • Diploma com validade: os diplomas emitidos pelas instituições reconhecidas pelo MEC possuem a mesma validade de um curso presencial. Uma vez que a informação não é apresentada no diploma. Podendo assim assumir vagas com maior qualificação, ingressar em uma pós-graduação ou prestar concursos públicos.
  • Desenvolvimento de habilidades: o curso a distância não significa tranquilidade e facilidade. Muito pelo contrário, requer maior dedicação ao estudo. Desta forma, os alunos precisam ter maior disciplina, concentração, gestão de tempo e integração com professores e colegas. Somente desta forma poderão potencializar o seu aprendizado. Agregando habilidades importantes diante do mercado de trabalho.

Ensino à distância é a prioridade

Os dados apresentados pela pesquisa só comprovam uma realidade já conhecida da Abracomex. O ensino à distância é o grande motor para possibilitar um aprendizado e o crescimento nas carreiras. Uma chance de unir as rotinas de trabalho e estudo, garantindo o tão sonhado diploma.

Por esta razão, sempre investimos no melhor para nossos alunos. Convidamos a conhecer os nossos cursos, todos de ensino à distância com os melhores profissionais do ramo.

Direção,

Marcus Vinicius Franquine Tatagiba.

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