Exportar pode parecer um sonho ambicioso demais para uma pequena empresa. Mas, a verdade é que, com planejamento e escolhas corretas é bem possível que uma empresa de menor porte possa realizar negócios com os mercados estrangeiros.
Nesse blog, criamos um passo a passo com algumas dicas importantes que podem orientar o projeto da sua empresa de começar a exportar em 2020. Confira!
Passo 1: Qualifique seu produto para que ele seja exportável.
Isso não significa dizer que o seu produto tenha que ser algo “de outro mundo”. Um produto exportável é um produto apto e em condições adequadas a fazer sua viagem a outros mercados fora do país. Para isso, fique atento aos seguintes pontos:
- Seu produto precisa ser adaptável ao mercado que pretende atuar. Por exemplo, uma empresa de bebidas deve estar atenta ao tamanho de garrafa permitido em cada país;
- Além disso, deve-se observar as exigências de cada segmento: empresas de alimentos, por exemplo, só podem exportar produtos com validade mínima de um ano;
- É também muito importante frequentar feiras internacionais, mesmo como visitante, para pesquisar produtos similares, comparar preços, entre outros.
Passo 2: Conheça a cultura do local que você pretende exportar.
Para que a exportação ofereça o menor risco possível ao exportador, é crucial que se conheça a cultura do local que se pretende oferecer o produto. Entender o mercado, a forma como o público consumidor enxerga o produto, se há realmente o interesse no seu consumo e de que forma se quer consumir. É preciso estar atento ainda às exigências de cada país – que são muito diferentes entre si -, quanto a especificações como o tipo de embalagem, componentes permitidos, legislações específicas, entre outros. Por fim, vale pesquisar se o Brasil possui algum acordo específico com o país que se deseja fazer negócios, o que pode favorecer o processo de exportação.
Passo 3: Comece por mercados menos competitivos.
É bem comum entre empresários brasileiros o desejo de exportar para os EUA. Contudo, para iniciar-se em negócios internacionais, esse não é o caminho mais indicado. Primeiramente, porque esse é um mercado extremamente competitivo que recebe produtos de todo o mundo e também pelo fato de ser um país muito exigente quanto a prazos e possíveis falhas durante o processo. Além disso, os EUA, assim como países da Europa e da Ásia, exigem que os produtos sejam adaptados ao seu mercado e possuem leis de proteção ao consumidor bem rígidas.
Portanto, para uma empresa brasileira iniciante, o caminho mais interessante pode ser realizar negociações internacionais com países latinos ou africanos, onde há uma maior demanda por produtos básicos e os consumidores não são tão exigentes. É claro que se o produto se encaixa com o perfil de um outro país, a exportação pode sim ser interessante. É preciso avaliar cada caso.
Como você viu, exportar não é nenhum bicho de sete cabeças. Mas, também não é algo que se faça da noite para o dia. Portanto, caso a sua empresa tenha planos para exportação, ainda que a longo prazo, capacite-se e esteja preparado para isso. Uma dica legal é participar do Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), criado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), um serviço gratuito para ajudar empresas a levar seus produtos para o exterior.
Além disso, você pode investir em cursos e especializações que podem te transformar em um especialista na área, dando maior segurança no processo de tomada de decisão sobre as exportações da sua empresa. Não preciso nem falar que a Abracomex é a melhor parceira para a sua qualificação profissional, não é? Cursos 100% online, certificação internacional e professores altamente qualificados. Faça sua matrícula diretamente pelo nosso site ou entre em contato pelo Whatsapp. Esteja preparado para os desafios que estão por vir.
Direção,
Marcus Vinicius Franquine Tatagiba.