Os veículos de carga estavam sendo parados em pontos de bloqueios por causa da greve dos caminhoneiros desde o dia 21 de maio. No período, o porto deixou de movimentar 648 mil toneladas de líquidos, cargas gerais, grãos, fertilizantes e outras.

Às 14h, os primeiros caminhões deram entrada no pátio de triagem para aguardar o chamamento e descarregar nos terminais. Em duas horas de operação, 52 veículos chegaram ao porto.

Com a liberação da estrada, são aguardados 1.168 caminhões nas primeiras 24 horas, o que representa cerca de 42 mil toneladas de soja, segundo o diretor-presidente da Appa, Lourenço Fregonese.

No início da tarde esta quarta, 37 navios aguardavam na baía de Paranaguá para descarregar ou carregar cargas. Outros 10 navios estavam atracados, sendo que cinco deles estavam operando normalmente com granéis líquidos, açúcar e cargas gerais.

Caminhões: desde o início da paralisação, 18 mil veículos deixaram de descarregar no porto;

Ferrovias: o abastecimento via ferrovias se manteve igual no período;

Exportação: o Corredor de Exportação dos Portos do Paraná deixou de embarcar cinco navios de farelo de soja e um de soja, totalizando cerca de 300 mil toneladas;

Carga geral: no segmento de carga geral (açúcar ensacado, celulose e cargas rodantes, por exemplo), três navios tiveram impactos nos embarques, totalizando cerca de 71 mil toneladas de mercadorias;

Importação: na movimentação de fertilizante e cereais, deixaram de ser descarregadas 20 mil toneladas por dia, ou seja, 185 mil toneladas até esta quarta;

Granéis líquidos: cerca de 300 mil toneladas de líquidos deixaram de ser levadas pelos navios;

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Fonte: G1 Paraná