Balança comercial do Amapá encerra 2017 com superávit de US$ 220 milhões
Cifra é resultado do maior volume de exportações do que importações no estado. Apesar do saldo positivo, valor é menor que o obtido em 2016, calcula MDIC.
A balança comercial do Amapá registrou superávit de US$ 220 milhões ao longo de 2017, informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O saldo é menor que o registrado em 2016, porém, tanto as exportações quanto as importações cresceram no ano passado.
O superávit é resultado de que no ano passado as vendas de produtos amapaenses foram maiores que o valor da compra de produtos importados em US$ 220 milhões. Ao todo foram US$ 282,03 milhões em exportações (+6,8%) contra US$ 61,09 de importações (+154,12%).
O principal destino internacional dos produtos amapaenses são os Estados Unidos (40,7%). Entre os itens mais vendidos estão “ouro em formas semimanufaturadas” (61%), madeira em estilhas, como o cavaco (20%), além da soja (7,9%). Inclusive, a soja dobrou a participação nas exportações em relação a 2016, passando o faturamento de U$$ 10,53 milhões para US$ 22,14 milhões.
O secretário de planejamento do Amapá, Antônio Teles Júnior, destacou o crescimento da exportação do grão e reforçou que, pouco a pouco, o estado vai superando a baixa econômica que ocorreu a partir de 2012, com a queda no preço do minério que reduziu drasticamente o lucro das exportações.
“O ano de 2011 foi o nosso auge de exportação, mas a partir de 2012 começou a cair o preço do minério, e em 2013 caiu o porto em Santana.Os valores de hoje equivalem a um terço do que a gente exportava em 2011 na produção mineral”, explicou Teles Júnior.
O crescimento intenso das importações em 2017 foi resultado da aquisição de combustível (25%), produtos manufaturados (20%), embarcações de recreio ou esporte (9,8%), hidróxido de sódio (9,1%), trigo em grãos (5,7%), arroz em grãos (3,8%), entre outros.
A participação do Amapá nas exportações do país ficou em 0,1% no ano passado (21ª posição entre estados), contra 0,02% nas importações (25ª posição entre estados).
Fonte: Globo (G1)