Forte exportação de carne suína deve se manter e chegar a 700 mil t no ano
13/10/2016

O setor tem observado uma reação do preço da carne e do suíno nas últimas semanas, influenciado pelo aumento da demanda pelo produto, que tende a ser maior na segunda metade do ano.

As exportações de carne suína brasileira devem manter o ritmo acelerado no restante do ano, chegando a um volume entre 680 mil e 700 mil toneladas nos 12 meses de 2016, disse o diretor executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, àCarneTec na sexta-feira (7).

O setor tem observado uma reação do preço da carne e do suíno nas últimas semanas, influenciado pelo aumento da demanda pelo produto, que tende a ser maior na segunda metade do ano.

“Historicamente, sempre temos o segundo semestre melhor em preços do que o primeiro”, disse Sá. “Temos melhores exportações, o que ajuda a deixar o mercado interno com menos oferta, e as exportações têm vindo de maneira muito forte.”

De janeiro a setembro, o Brasil exportou 474 mil toneladas de carne suína in natura, 41,2% acima do registrado nos nove primeiros meses do ano passado. O valor já supera o total de carne suína in natura exportada durante todo ano de 2015, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Sá considera que o preço atualmente pago pelo suíno nas principais praças do país, de cerca de R$ 4,20/kg, é um valor bom. “O problema é o custo de produção e não o preco de comercialização”, disse. “O fato é que, com esse preço entre R$ 4,20 e R$ 4,40, a gente não poderia pagar mais que R$ 30 na saca de milho.”

Fonte: CarneTec

 

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